Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

https://www.google.com


SALETE COCHINSKY
( Brasil – RIO GRANDE DO SUL )


Salete Cochinsky, natural de Tenente Portela – RS vive em Porto Alegre desde 1979.
Psicóloga/psicanalista, exercendo a clínica, já participou de mais três antologia poéticas. É vinculada a Poetas do Mundo e Poets Members Society.
“Escrever poesias, para mim, é uma forma de trabalhar as emoções e promover a circulação das ideias, concepções se afetos que se movimentam através da cultura.”
 

 

BERNY, Rossyr, org.   Poetas pela Paz e Justiça Social.  Coletânea Literária. Vol. IIPorto Alegre: Alcance, 2010. 208 p.    ISBN 978-85-7592-098-5  
Ex. biblioteca de Antonio Miranda – doação do amigo (livreiro) Brito – DF.     No. 10 249 

 

Entre o zero e o um

Há o passado de liberdade e amarradura
se o andamento falou de saudades e amarguras

e os enunciados chegaram à consciência
tomou coma benevolência e viu
nada foi ou é em vão,
nem incólume aos desejos
tudo é viés, via de regra,
movimento transformador
transforma(dor) em amor por si próprio
que do impróprio, outro não é
senão o inverso do verso que se pode cantar           
seresta em uníssono ao reinventar
vínculos que se formam através dos vincos
sinestésicos, etéreos, diáfanos ao ser
sentenciado Eros,
vicissitudes e discernimentos
nomeados, situados são manás as encaminhar
para o ponto seguinte alcançar
na eclíptica e na elíptica decifrar
do começo ao contínuo
sinalizar.


Desabafo

Oh, criatura pensante!
Escreva em papel, na tela, na lousa
reivindicações, iras, maldições
poesias, cartas, declarações
mas não roube os cenários da bem cuidada
NATUREZA CULTIVADA.
Continuarei transitando por ruas,
avenidas estradas
inconformada,
mas ciente de que são convenções
que definem civilidade e civilizações
criaturas pensantes, civilizadas?
Ah, que mal lhe inspira
para que solte sua ira
seu lixo na calçada
no passeio, na estrada
para que piche as fachadas
muros, postes e arquibancadas
continuarei transitando
como colibri transportando
pólen que aos poucos caem
fertilizando a madre flor, terra mãe
terra-pátria, chão de amor.


Louvor às origens

Voltar à pátria de origem
tantas vezes imaginada,
sorver os aromas, as cores,
a paisagem já alterada,
com zumbidos de abelhas e mamangavas
comungava o sol primeiro,

a neblina em imagens redesenhadas.
A cada manhã vivida
nessas “volta e meia” revoadas,
operações de vida em experiência capitulava
os cheiros das flores do campo
com as do cuidado jardim
o sabor da gota,
a ciência e a arte tinham ponte, enfim.


 Improvável

É improvável que a alegria acabe,
enquanto couber o amor,
no hiato entre o desejo e o pudor.

É improvável que o sorriso se apague
em rostos amantes
que ardem em rubor.

É improvável que os sinos cessem
enquanto enternecem
almas em esplendor.

 

*
VEJA e LEIA outros poetas do RIO GRANDE DO SUL em nosso PORTAL:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_grade_sul/rio_grande_sul.html

Página publicada em maio de 2025                        

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar